No caminho para Lisboa, a cidade de Toledo meteu-se pelo meio. Uma surpresa agradável e, ao mesmo tempo, algo desagradável.
Agradável porque se trata de um município bonito, cuja parte mais antiga e com maior peso histórico sobe pela montanha. A cada passo o passado mouro se revela.
Apesar de Toledo ser Património da Humanidade, a cidade dá mostras de um certo grau de negligência: o mato cresce, por exemplo, nalguns monumentos, as fachadas dos edifícios estão degradadas, encontrando-se muitos deles abandonados ou quase a cair.
Existem muitas lojas com artesanato local. Os preços não são muito altos. Comprei um pequeno azulejo para colocar na porta do frigorífico - um “souvenir” que cumpre a sua função diariamente - e uma pulseira com desenhos de influência árabe.
O Rio Tejo também passa por Toledo, mas mais selvagem e limpo comparativamente a Lisboa.
Almoçámos num restaurante que cedo se revelou ser uma má escolha. No entanto, na zona velha da cidade, quase todos os restaurantes e cafés tinham um mau aspecto.
À primeira vista, a explanada parecia uma boa escolha, mas enganámo-nos. Quase não comi, pois nem sequer tive coragem de colocar os cotovelos sobre a mesa de tão suja que estava.
Também nunca pensei encontrar um restaurante espanhol sem arte nenhuma para confeccionar uma “paella”.
By Ginka
1 comentário:
Próximo destino: Londres
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