Outra alcunha era “la turrita” (a cheia de torres), pois houve uma época em que duzentas torres aqui existiam. Hoje restam poucas e as mais famosas são a Garisenda e Asinelli, localizadas no centro histórico, no fim da Via Rizzoli, e que fomos ver de perto.
A torre mais baixa (Garisenda) tem 48 metros de altura e uma inclinação 3,22 metros razão pela qual não pode ser visitada. À torre mais alta (Asinelli) com 97,20 de altura, pode-se subir ao topo (para quem tiver coragem de enfrentar quase 500 degraus em pedra) e possui uma inclinação de 2,23 metros. É graças a estes graus de inclinação que também elas ganharam uma alcunha: As torres pendentes!
Em redor, e por todo o centro histórico, as ruas têm características únicas. Ruas estreitas de infindáveis arcadas, cada qual com uma arquitectura distinta merecedora de um olhar mais atento. Como curiosidade contaram-nos que todas estas arcadas perfazem quarenta quilometros de elegantes pórticos, o que permite num dia de chuva caminhar pela cidade sem nos molharmos ou usarmos chapéu de chuva.
À semelhança de muitas cidades italianas Bolonha é uma cidade com inúmeras igrejas. A mais emblemática é a Basílica de Santo Stefano, que integrava. um conjunto de sete igrejas, construídas entre os séculos XI e XI, e que formavam a reconstrução simbólica dos lugares da Paixão de Cristo. Chegaram aos nossos dias apenas três destas igrejas.
Não obstante esta herança histórica a cidade revela-se cosmopolita e alegre. É surpreendente a harmonia entre o antigo e o moderno. Por um lado Bolonha é história, arte, música, arquitetura e culinária, por outro tem vida noturna, bares cheios e muita vibração contagiante nas ruas.
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