Chegar ao estádio do Barcelona foi surpreendentemente fácil. A Calle d'Arístides Maillol, é logo ali, à saída do metro.
Era uma manhã solarenga e conforme nos aproximávamos apercebi-me que não íamos fazer a visita sozinhos. Vários catalães e alguns turistas, os mais entusiastas vestidos com a camisola oficial do clube, dirigiam-se também para a porta de entrada do museu.
Esta visita foi realizada em moldes diferentes das que já tínhamos feito a outros clubes. Aqui não existe a figura física de guia. Toda a visita é feita com recurso ao áudio-guia o que desde logo tira algum impacto. Os visitantes também são muitos, pois vão entrando conforme vão chegam originando compassos de espera para ver alguns dos artigos expostos o que também quebra a sequência da visita.
Algumas das salas exibem reportagens e vídeos sobre treinadores, jogadores, campeonatos e jogos mais marcantes. Os jogadores e técnicos dos últimos anos têm maior destaque porque, obviamente, é mais fácil ter esse material digital e também porque o sucesso do clube cresceu muito nas últimas décadas.
Camp Nou surge quase sessenta anos depois da fundação do clube. Foi assim baptizado (Campo Novo), para o distinguir dos outros dois estádios que o F. C. Barcelona já havia possuído. Inaugurado em 1957 passou por diversas ampliações até se transformar num dos maiores estádios de futebol do mundo. Hoje, é possível quase cem mil adeptos assistirem a um jogo. É, no entanto, visível o desgaste do tempo assim como alguns dos acessos estão, notoriamente, datados.
Terminada a parte do museu o audio guia encaminha-nos para a zona mista e para sala de imprensa. O balneário da equipa visitante também está aberto ao público.
Passamos por uma singela capela, e eis que chegamos ao túnel. E estes metros em direção ao campo fazem voar a nossa imaginação e, por momentos, somos um verdadeiro jogador. Uma experiência que culmina a pisar o relvado (só um bocadinho).
Segue-se a subida até às tribunas, onde os comentadores relatam os jogos para as diversas estações. A visão do campo é espetacular.
O final da visita acaba quase em apoteose com a “chuva blaugrana”. Uma enorme sala preenchida com dezenas de écrans, cada um com um sócio diferente, a cantar em uníssono o hino do F. C. Barcelona. Mesmo que não se seja adepto do clube impressiona. Pode-se considerar que a visita acaba em apoteose!
Sim, e à saída, não há que
enganar… merchandising shop! Inevitável!
2 comentários:
Muito bem descrito! Parabens pelo blog!
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