À visita Catedral de Notre-Dame antecedeu uma emoção quase semelhante à da Tour Eiffell.
Afinal íamos conhecer algo de que sempre ouvimos falar, nos livros, nos filmes, que surge no nosso imaginário com uma auréola de romance e mistério.
Descemos na estação de Metro de St. Michel, junto ao Quartier Latin, e encaminhamo-nos para a Catedral.
Já sabíamos, pelos livros de História, que esta é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Iniciada a construção em 1163, é dedicada a Maria.
Situa-se na Place du Parvis, na pequena Île de la Cité, rodeada pelas águas do Rio Sena, sendo também a sede do arcebispo.
Grande parte da sua fama ficou a dever-se ao livro de Vitor Hugo, “O Corcunda de Notre Dame”, de 1831, que narra a história de um homem coxo e deformado que foi adotado pelo arquidiácono Claude Frollo. Baptizado de Quasímodo, enfrenta uma série de peripécias por causa de um amor não correspondido por Esmeralda.
No fim da rua, ficámos de frente para a Catedral… a Praça estava pejada de turistas e fotógrafos amadores que a fotografavam dos mais variados ângulos.
Apesar da sua dimensão o numero de visitantes, (com vantagem para os japoneses, claro!!!) fazia-nos sentir num espaço pequeno … Só se viam máquinas no ar a “flashar”. Nisto os franceses são porreiros… fotografem à vontade.
A Catedral surge ligada à ideia de gótico no seu esplendor, ao efeito claro das necessidades e aspirações da sociedade da altura, a uma nova abordagem da catedral como edifício de contacto e ascensão espiritual.
Inúmeros guias acompanhavam as mini-excursões dentro do templo, e iam informando os dados históricos mais pertinentes: Durante a Revolução Francesa, muitas das esculturas da Catedral e gárgulas foram removidas ou demolidas. Mesmo a galeria dos Reis foi muito danificado. Foi só no século XIX que a Catedral foi totalmente restaurada por um arquitecto parisiense, Eugène Viollet-le-Duc, um dos mais famosos da França, e que a salvou da destruição. Estava a ser alvo de restauro, novamente, desde 1991.
As suas esculturas e vitrais mostram a forte influência do naturalismo, dando-lhes um olhar mais secular que estava ausente na anterior arquitetura românica.
Mas estes guias também não descuidam os dados técnicos, que impressionam pela grandeza:
Altura sob a abóbada: 33 metrosAltura sob o mesmo tecto: 43 metros
Altura das naves laterais: 10 metros
Altura das torres: 69 metros
Degraus até as torres: 380
Altura da nave: 60 metros
Comprimento do transepto: 14 metros
Comprimento do coro: 36 metros
Comprimento total: 128 metros
Comprimento da fachada oeste: 43 metros
Largura da nave: 12 metros
Largura do coro: 12 metros
Total de largura: 40 metros
Largura do transepto: 48 metros
Largura das naves laterais: 12 metros
Superfície: 4.800 m²
Comprimento do transepto: 14 metros
Comprimento do coro: 36 metros
Comprimento total: 128 metros
Comprimento da fachada oeste: 43 metros
Largura da nave: 12 metros
Largura do coro: 12 metros
Total de largura: 40 metros
Largura do transepto: 48 metros
Largura das naves laterais: 12 metros
Superfície: 4.800 m²
A nossa visita prolongou-se até à sala do tesouro…. Aqui já se tem que pagar…
Mas vale a pena, grande parte das peças apresentadas contam também um pouco da historia francesa, a sua época de apogeu e luxo, como foi a vida do clero através dos séculos...
Vale a pena, se bem que para mim, o Sacre Couer impressiona mais.
Mais informações: www.notredamedeparis.fr/
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