Finalmente
após um passeio pelo centro da cidade, com um alegre rasto de compras pelo
caminho (nesse tempo ainda não havia crise na Europa), chegámos à Basílica.
Conhecida
como "Il Santo" recebe peregrinos de todo mundo
As
fotos são más, de telemóvel, pois este é um local de “no flash” algo que os
Franciscanos, presentes no local, levam muito a sério. Porém dá para ter uma
ideia.
Os
guias locais informam-nos que a construção deve ter começado entre 1234 e 1238,
pouco após a morte de Santo António, apenas com uma nave. Mais tarde recebeu
acréscimos laterais e foi concluída em 1310. O Santo, de acordo com seu
testamento, foi enterrado na pequena igreja de Santa Maria Mater Domini
e perto de um convento fundado por ele em 1229. Essa igreja foi incorporada à
actual Basílica com o nome de Cappella della Madonna Mora (Capela da
Madonna Escura).
As
relíquias de Santo António estão na Capela do Tesouro, e mesmo em frente uma
vitrina tem o seu hábito, corroído pelo uso e pelo passar dos séculos. Não
podemos de nos admirar pelos nossos passados, que viveram em séculos tão
longínquos, terem tido a sensibilidade de guardar este testemunho histórico.
O
corpo do santo, que estava originalmente na capela Madonna Mora, recebeu
no Renascimento uma capela especial, criada por um grupo de importantes
artistas, no seu tempo.
A
ideia que guardo deste local é a sua amplitude, de largura e de altitude, e o
facto de nunca ver escrito Santo António de Pádua, como seria de esperar nesta
cidade. Apenas Sant'Antonio.
Registei, com agrado, a universalidade.
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