... e 2010 foi o ano da descoberta de Milano. Se por um lado fiquei deslumbrada com tantos novos locais a visitar e com os nevões que saudaram a nossa chegada, por outro assumi que, com o tanto que já se escreveu sobre a capital da Lombardia, eu não ia conseguir ser original nas minhas descrições ou conselhos e acabaríamos esta crónica com nada de novo.
Vamos antes falar das impressões e sensações de conhecer algo de que sempre ouvimos falar e a alegria daquelas pequenas descobertas que encaramos como só nossas. Serão pequenas chamadas de atenção para, quem resolver seguir os nossos passos, não se esquecer de olhar.
Enquanto caminhamos para o centro histórico a nossa atenção é captada pelos inúmeros elétricos, todos eles de cores diferentes, encantadores, barulhentos e antigos (alguns deles, quase centenários, idênticos aos de Lisboa) que cruzam placidamente as ruas.
São dezoito linhas de elétrico que começam todos os dias, a partir das quatro horas da manhã, a percorrer uma verdadeira teia de carris pelas estradas da cidade.
E depois há o Atmosfera. Um elétrico restaurado e transformado em restaurante que, enquanto jantámos, fez um original tour nocturno de duas horas e meia pelos locais mais importantes da cidade.
Proporciou-nos uma visita diferente e inovadora, contudo há um pequeno senão: A iluminação interior faz reflexo nos vidros, dificultando a visão de quem quer espreitar o exterior e inviabiliza fotografias com o mínimo de qualidade.
Recomendamos pela experiência! Esqueçam as fotografias e degustem um jantar cheio de originalida!
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