Da cupula às catacumbas

Por ultimo a Basilique du Sacre Coeur, que no ano anterior tanto nos impressionara.

Fomos até Abbesses, a  única estação de metro com um amplo elevador, regulado por temporizado
. Um sistema interessante.

Já à superfície, depois de uns longos dois minutos de espera ditados pelo tal temporizador, a Rue Azis conduziu-nos ao Sacre Couer

Lá estava ele, imponente, de uma alvura resplandecente.

Subimos de funiculaire. São aceites os bilhetes pré-comprados do metro. Porém, apenas aconselho a sua utilização se estiverem muito cansados. É muitos mais interessante subir a escadaria, mesmo encontrando os inevitáveis vendedores de porta-chaves em forma de Arco do Triunfo.

Foi com entusiasmo que voltámos a um dos monumentos mais emblemáticos da cidade. E tivemos sorte pois estava pouco gente no templo, e assim comprámos o bilhete para visitar a cúpula e a cripta.

Até à cúpula foram algumas centenas de degraus de pedra íngremes, em alguns sítios em caracol, mas valeu a ginástica forçada, pela vista magnifica e abrangência panorâmica. Esta cúpula oval é o segundo ponto mais alto de Paris, depois da
Tour Eiffel.

Sem dúvida, um ultimo olhar sobre a Cidade Luz que vale a pena recordar.

Após algumas fotos, e recuperado o folgo, começámos a descer. Quando passámos pela Galeria dos Vitrais podemos contemplar todo o interior da basílica.

A mesma escadaria de pequenos degraus de pedra conduziu-nos à cripta, a qual contém o coração de Alexandre Legentil, numa urna em pedra.

Contrastando com a alvura exterior, a cripta pode ser um lugar um bocado assustador, sobretudo se, como no nosso caso, estiverem sozinhos. Assemelha-se às catacumbas dos castelos medievais. Um local soturno, com pedra enegrecida e a iluminação fraca  que deixa ver uma sala circular com túmulos, estátuas e lápides antigas.

Um local a não perder se quiserem sentir, de perto, mais um pouco da história parisiense.

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