O avião da Air France, para Lisboa, é às 19 horas.
Chegámos ao Aeroporto Charles de Gaulle quase 3 horas antes, pois todas as televisões informavam sobre os atrasos do embarque, devido às medidas excepcionais de segurança.
Enquanto procurávamos o nosso balcão de check in, ouvimos um grito quase em português – “Alte”. E alguns segundos, um disparo.
As centenas de pessoas que estavam naquele átrio calaram-se.
Os gendarmes tinham mandado parar um indivíduo, que como não obedeceu, eles dispararam para o ar. Dentro do edifício.
“ Estes gajos furam isto tudo ao homem”!!
Ainda mal refeitos da cena, que de tão rápida nem chegou a assustar, lá chegámos ao balcão de check-in. Devíamos ter cerca de 15 pessoas à frente.
Os altifalantes iam avisando que se encontrássemos qualquer tipo de saco ou mala abandonados devíamos afastar-nos, rapidamente, e avisar as autoridades.
É sempre tranquilizador ouvir isto num aeroporto.
Quando faltavam 3 pessoas para chegar a nossa vez de check in, surgem um grupo de militares, que nos obrigam a recuar bruscamente, sem qualquer explicação, e começam a vedar os balcões com fita amarela.
Face à ausência de qualquer tipo de explicação por parte das autoridades, procurámos um balcão de Informações.
Um funcionário, com um ar quase maçado e num inglês sofrível, lá tentou explicar que tinha havido uma ameaça de bomba. Era uma coisa comum, ultimamente. Tínhamos que esperar.
Que dia! Nunca tinha sentido tantas saudades dos periquitos !!!!
Nem à casa de banho podíamos ir… não, também estava guardada pelas forças policiais que nos mandavam afastar com maus modos…
Encostados à parede acabei de beber a água que tinha na mochila, mas não tinha onde por a garrafa. Os caixotes do lixo tinham desaparecido todos.
Ao fim de alguns minutos lá vi uma empregada de limpeza, a quem perguntei onde podia por a garrafa. Do carrinho dos detergentes retira um saco transparente, e diz-me para a colocar ali. E fica a vê-la descer no saco para ter a certeza que não há problema.
A angústia da espera aumenta, tanto mais, que faltam apenas 45 minutos para o avião descolar e ainda nem fizemos o check in.
Já faltava menos de 30 minutos quando nos chamam para o voo da Air France to Lisbon.
Foi uma correria: check in, revista, onde tive que tirar as botas, o relógio, os anéis, a camisa porque tinha botões de metal….
Não houve tempo para olhar o Free Shop, nem de longe…. E isso é uma coisa que me aborrece… muito…
Foi em passo muito acelerado que chegámos ao avião… e se a memória não me trai, fomos os últimos a entrar…
Ao menos o voo foi calmo….
Quando aterramos em Lisboa e sai do avião, dei um suspiro ruidoso, que fez sorrir o comissário de bordo!
Pois, mas uma última surpresa ainda estava reservada para nós.
Depois de recolhermos a bagagem, lá pelas 21 horas, fomos apanhar um táxi… à Rotunda do Relógio!
À pois é…. Por motivos de segurança os táxis não iam ao Aeroporto da Portela!
Mas depois de tudo o que aconteceu, acho que o menos mau ainda foi levar o troly até ao táxi….
Chegámos ao Aeroporto Charles de Gaulle quase 3 horas antes, pois todas as televisões informavam sobre os atrasos do embarque, devido às medidas excepcionais de segurança.
Enquanto procurávamos o nosso balcão de check in, ouvimos um grito quase em português – “Alte”. E alguns segundos, um disparo.
As centenas de pessoas que estavam naquele átrio calaram-se.
Os gendarmes tinham mandado parar um indivíduo, que como não obedeceu, eles dispararam para o ar. Dentro do edifício.
“ Estes gajos furam isto tudo ao homem”!!
Ainda mal refeitos da cena, que de tão rápida nem chegou a assustar, lá chegámos ao balcão de check-in. Devíamos ter cerca de 15 pessoas à frente.
Os altifalantes iam avisando que se encontrássemos qualquer tipo de saco ou mala abandonados devíamos afastar-nos, rapidamente, e avisar as autoridades.
É sempre tranquilizador ouvir isto num aeroporto.
Quando faltavam 3 pessoas para chegar a nossa vez de check in, surgem um grupo de militares, que nos obrigam a recuar bruscamente, sem qualquer explicação, e começam a vedar os balcões com fita amarela.
Face à ausência de qualquer tipo de explicação por parte das autoridades, procurámos um balcão de Informações.
Um funcionário, com um ar quase maçado e num inglês sofrível, lá tentou explicar que tinha havido uma ameaça de bomba. Era uma coisa comum, ultimamente. Tínhamos que esperar.
Que dia! Nunca tinha sentido tantas saudades dos periquitos !!!!
Nem à casa de banho podíamos ir… não, também estava guardada pelas forças policiais que nos mandavam afastar com maus modos…
Encostados à parede acabei de beber a água que tinha na mochila, mas não tinha onde por a garrafa. Os caixotes do lixo tinham desaparecido todos.
Ao fim de alguns minutos lá vi uma empregada de limpeza, a quem perguntei onde podia por a garrafa. Do carrinho dos detergentes retira um saco transparente, e diz-me para a colocar ali. E fica a vê-la descer no saco para ter a certeza que não há problema.
A angústia da espera aumenta, tanto mais, que faltam apenas 45 minutos para o avião descolar e ainda nem fizemos o check in.
Já faltava menos de 30 minutos quando nos chamam para o voo da Air France to Lisbon.Foi uma correria: check in, revista, onde tive que tirar as botas, o relógio, os anéis, a camisa porque tinha botões de metal….
Não houve tempo para olhar o Free Shop, nem de longe…. E isso é uma coisa que me aborrece… muito…
Foi em passo muito acelerado que chegámos ao avião… e se a memória não me trai, fomos os últimos a entrar…
Ao menos o voo foi calmo….
Quando aterramos em Lisboa e sai do avião, dei um suspiro ruidoso, que fez sorrir o comissário de bordo!
Pois, mas uma última surpresa ainda estava reservada para nós.
Depois de recolhermos a bagagem, lá pelas 21 horas, fomos apanhar um táxi… à Rotunda do Relógio!
À pois é…. Por motivos de segurança os táxis não iam ao Aeroporto da Portela!
Mas depois de tudo o que aconteceu, acho que o menos mau ainda foi levar o troly até ao táxi….
1 comentário:
As famosas botas!
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